
Chegara finalmente, o dia!
Aquele dia, planeado minuciosamente, com todos os detalhes e pormenores. Adiado fundamentalmente pelas dúvidas. Deveria ou não acontecer?
Enquanto metia a última peça de roupa no saco de viagem, pensou que afinal era só um fim-de-semana.
E já sonhava com o toque, o cheiro dele, os sorrisos trocados
Pensava em pormenores como seria ele sem roupa, se dormia para o lado esquerdo ou de barriga para o ar. Se o hábito de coçar a orelha era permanente. Todas aquelas dúvidas que assaltam a cabeça das pessoas apaixonadas, de conhecer o outro mais do que a si próprio.
Um friozinho bom invadia-lhe o estomâgo. Aquele momento, que tanto tinha desejado, estava a aproximar-se.
Mas ao mesmo tempo que o desejava algo lhe dizia que não o devia fazer. A mãe sempre a incentivou a não cobiçar o brinquedo das outras meninas. A freira, professora do colégio na primária, castigava severamente quem usasse material que não lhe pertencia. Mas afinal ela só queria partilhar o sentimento que parecia querer explodir, na cabeça, nas veias. Toda aquela adrenalina que se sente quando a nossa química exalta pela simbiose.
Por momentos pensou em desistir, mas não iria deixar que velhos preconceitos vencessem a forma mais pura de amor: o desejo.
Pensou nos momentos que passaram juntos a planearem todos os pormenores. A escolha da cidade, a casa de turismo rural em detrimento do hotel, o programa completo, os passeios, a visita ao Museu, a ida ao Concerto. Nada poderia falhar. Afinal era o que mais queria.
Depois de mais um checkup total ao seu saco de viagem, dirigiu-se à estação de comboios. Até o meio de transporte tinha sido estrategicamente escolhido.
Quando lá chegou, a excitação era enorme. Estava no momento!
Aquele dia, planeado minuciosamente, com todos os detalhes e pormenores. Adiado fundamentalmente pelas dúvidas. Deveria ou não acontecer?
Enquanto metia a última peça de roupa no saco de viagem, pensou que afinal era só um fim-de-semana.
E já sonhava com o toque, o cheiro dele, os sorrisos trocados
Pensava em pormenores como seria ele sem roupa, se dormia para o lado esquerdo ou de barriga para o ar. Se o hábito de coçar a orelha era permanente. Todas aquelas dúvidas que assaltam a cabeça das pessoas apaixonadas, de conhecer o outro mais do que a si próprio.
Um friozinho bom invadia-lhe o estomâgo. Aquele momento, que tanto tinha desejado, estava a aproximar-se.
Mas ao mesmo tempo que o desejava algo lhe dizia que não o devia fazer. A mãe sempre a incentivou a não cobiçar o brinquedo das outras meninas. A freira, professora do colégio na primária, castigava severamente quem usasse material que não lhe pertencia. Mas afinal ela só queria partilhar o sentimento que parecia querer explodir, na cabeça, nas veias. Toda aquela adrenalina que se sente quando a nossa química exalta pela simbiose.
Por momentos pensou em desistir, mas não iria deixar que velhos preconceitos vencessem a forma mais pura de amor: o desejo.
Pensou nos momentos que passaram juntos a planearem todos os pormenores. A escolha da cidade, a casa de turismo rural em detrimento do hotel, o programa completo, os passeios, a visita ao Museu, a ida ao Concerto. Nada poderia falhar. Afinal era o que mais queria.
Depois de mais um checkup total ao seu saco de viagem, dirigiu-se à estação de comboios. Até o meio de transporte tinha sido estrategicamente escolhido.
Quando lá chegou, a excitação era enorme. Estava no momento!
O ruído que se ouvia, de pessoas, de carruagens a chegarem, outras a partir, era imenso. Olhou em volta para ver se o via. Mas ainda faltavam 25 minutos para a hora marcada.
- Catarinaaaaaaaaaaaa !!
Olhou para trás e lá estava, a Sara. A sua amiga Sara, companheira da infância e da irrequieta idade de teenager. Já não a via à mais de 10 anos. Ela tinha mudado de cidade e as suas vidas tomaram rumos diferentes.
Quando chegou perto de mim, abraçou-me forte e eu quase sem força, correspondi.
- Malandreca!!!! Tu descobriste que eu chegava hoje, e vieste esperar-me!
- Mas.. mas...
- Sempre foste capaz de me surpreender, miúda!
- É!!?
- Bora.... tenho imensas coisas para te contar. E tu, também, aposto.
- É... humm.. mas..
- Nem mas, nem meio mas, vamos lá embora. Estás de carro?
- Sara, mas.... e... mas.....
E no meio da multidão, a fervilhar de movimento e ruído, as duas mulheres dirigiram-se para o exterior da estação ferroviária......
1 comentário:
Como dizia a minha avó, eu só não acerto na sorte grande : )
Enviar um comentário