Sem querer entrar em demagogias apetece-me escrever sobre o sorriso. Nem sempre lhe damos a devida importância e realmente um sorriso provoca milagres.
Fila de uma repartição pública, senha nº 53, nº no placard – 18. O senhor da frente bufa (efeito de vento provocado pelo boca), a senhora, já de idade, que se encontra atrás de mim, só lança ais..ai..ai..
Sorrio-lhes, e com este singelo movimento facial eles compreendem que estou solidária. Também eu partilho a chatice da fila.
Chega a minha vez, a trombuda da empregada da dita Repartição Pública, com cara de quem não tem pila para cima de 3 meses, lança um “faz favor” seco. Eu sorrio. Inadvertidamente ela corresponde, e partir daí dá-se o milagre. Conseguimos comunicar sem muros, entraves e fome de atenção.
Um sorriso não custa nada e cria muito...Não se pode comprá-lo, pedi-lo emprestado ou roubá-lo...
E não tem utilidade enquanto não é dado!
Pois ninguém precisa tanto de um sorriso quanto aquele que não tem mais sorrisos para oferecer...
E já agora? Vamos sorrir um pouco?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Nem mais... comportamento gera comportamento... se sorrirmos mais vamos obrigar os outros responder com um sorriso também...
eu tenho o dito cujo desde que nasci e ando sempre com um sorriso nos lábios e não são forçados
branca de neve
brigada pela visita, olarilas.. já foi assim para disciplinar os 7 anões, n foi?
ezez
confusão minha, o que é forçado o dito cujo ou o sorriso hehe
Não se pode pedir? Pode, pode, estou sempre a dizer 'ri-te lá pra mim'. E resulta : )
Enviar um comentário