05/01/2008

Conversas...

Em plena Horta do Douro, a cerca de 20 Kms. de Foz Coa, numa amena e agradável cavaqueira, daquelas em volta da lareira, fizeram-me uma pergunta, que não foi nada fácil de responder na altura, e ainda hoje penso nela:
* Perdoas mas não esqueces ou Não perdoas e esqueces?
Em honestidade e com verdade, e na essência de uma qualquer relação entre humanos, a mais pura que é a amizade, nenhuma das duas se aplica a mim.
Porque se perdoo é porque esqueço. É-me inconcebível perdoar e ficar com uma "arma" de arremesso, como vejo muitos outros fazerem.
Por outro lado, se deixo chegar ao ponto de não perdoar é porque a pessoa em questão me desiludiu tanto e tantas vezes que é impossível esquecer.
Neste exercício de comunicação escrita, "vejo" com nitidez.
Definitivamente quando perdoo, esqueço.. o erro!
E quando não perdoo, o melhor mesmo é esquecerem-me.

4 comentários:

egolândia disse...

:).

Tudo isto ajuda a mostrar o quanto o outro (aquele que perdoaste) é importante para ti. Não se perdoa tudo a não ser que a pessoa seja "tudo" para ti. (tudo no seu sentido geral). Não perdoarei uma falha à minha colega chata. Perdoarei 1000 falhas à minha melhor amiga. Chamemos-lhe a lei das compensações.

Bom ano minha querida Mizé!!

gir@f disse...

olha
falando em situações fortes e não banais do dia a dia, eu perdoo mas não esqueço.
E quando li isto veio-me logo à cabeça o Cabrão da minha vida, hoje meu amigo e de quem eu não consigo ser algo mais, por mais que ele tente.
Perdoei sim, hoje somos amigos, mas não esqueci

Anónimo disse...

*sorrindo*
eis uma questão altamente filosofica!amei!
herrar é umano,miuda!
perdoar? é divino!
e acabo revelando q a minha filosofia é:
«perdoa mas não esqueças»
frase escrita á entrada de auschwitz

Curiosa disse...

Eu acabo por perdoar e não esquecer, porque depois de se perdoar nada volta a ser igual...!!!

Já te tinha desejado um ganda ano de 2008???

Beijos