O olhar dela cruzou-se com o dele. E, sentiram um tremor.
As mãos dele ficaram húmidas.
Ela sentou-se sem conseguir desviar o olhar. O coração parecia que disparava.
Sentia-se no ar aquela quimíca difícil de encontrar, mas que quando acontece dá sempre explosão.
A voz mecânica de aviso que a carruagem ia recomeçar o andamento interrompeu a sensação deliciosa que a inundava.
Há muito tempo que não sentia nada igual.
Ele mantinha-se de pé, mas os olhos deles não se largavam.
De repente, sentiu como que uns holofotes a percorrerem todo o seu corpo. Sentiu um rubor nas faces.
Os olhos dele percorriam-na de cima para baixo. Baixou os olhos e retribuiu percorrendo cada centímetro do corpo dele, no sentido dos pés para a cabeça.
O batimento cardíaco, o não saber onde colocar as mãos, o tique de arranjar o cabelo eram o espelho de uma sensação tão maravilhosa que ela se esqueceu do tempo, da forma e do espaço onde estava.
De repente, um novo ruído...o despertador.
As mãos ainda transpiravam .. mas foi um sonho!
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3 comentários:
E eu à espera que se apertassem no w.c. do comboio...
saber esperar é uma virtude :-)
Preferia que continuassem na carruagem-bar, sp acompanhado de whiskie on the rocks!!! rsrsrsrsrs
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