06/10/2008

frutas e assim

As cerejas de Resende.
A laranja do Algarve.
A banana da Madeira.
As uvas do Douro.
Sabores, cheiros, texturas genuínos que me enchem de prazer, saciam a sede e a gulodice.
E das quais tenho saudade.
Já não há, ou quase não há.

Tal e qual como uma relação carnal. Que cada cheiro é característico, cada toque é único e o sabor quase indiscrítivel. E, no fim, quando supostamente estaríamos satisfeitos, revigorados e vitaminados, apetece mais, mais e mais.
E, quase já não há.

Mas esta crise económica mundial, de bolsas em crash, bancos a falirem e a banca rota de futilidades, talvez seja o caminho para um regresso aos sabores, cheiros e texturas que tanto nos satisfaz. A uva espanhola fica para os espanhois, a banana com os senhores do Equador e nós voltamos à terra, e aos sabores que nos dão realmente prazer. Evitando, "refeições" rápidas e calóricas de mostrar ao parceiro, que afinal também comemos, mas sem saborear.

1 comentário:

gir@f disse...

Olha
não ficamos nada mal servidos
temos bom vinho, boa fruta, boa carne...
é pá....gajos.....enfim aproveitam-se muitas mas isto está mal em todo lado!!!!!!